PASSEIO EM COIMBRA
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova:
A primeira pedra deste edifício foi lançada no dia 3 de julho de 1649, durante o reinado de Dom João IV. O novo Mosteiro foi construído para acolher o Corpo da Rainha Santa e as freiras clarissas do primitivo Convento de Santa Clara, que se encontrava em avançado estado de degradação. A igreja, de nave única, é constituída por um coro e uma capela-mor. No coro baixo encontra-se o túmulo primitivo da Rainha Santa, executado por Mestre Pero em 1330, obra talhada num único bloco calcário. Nas paredes sobressaem azulejos e retábulos dos séculos XVII e XVIII.
Biblioteca Joanina:
Obra setecentista onde se destaca, no exterior, o magnífico portal nobre barroco encimado pelo escudo nacional com armas de D. João V. À simplicidade da fachada contrapõe-se a profusão decorativa do interior, onde se destacam os tetos, pintados pelos artistas lisboetas António Simões e Vicente Nunes, e uma enorme tela retratando Dom João V, executada por volta de 1730, da autoria de Domenico Duprá. Esta biblioteca possui cerca de 300 mil obras, datadas do século XII ao século XIX, com destaque para as temáticas de direito, filosofia e teologia.
Igreja de São João das Donas / Café Santa Cruz:
Antiga igreja atribuída a João de Castilho, atualmente descaracterizada. Mantém a sua estrutura espacial e as abóbadas e vãos no segundo piso da fachada, do período manuelino. A frontaria constitui um exemplar de arquitetura civil pública revivalista, arquitetura coimbrã de final de novecentos. Hoje em dia, funciona aqui o Café Santa Cruz, muito procurado para iniciativas culturais.
Universidade de Coimbra:
Universidade fundada em 1290, sendo uma das mais antigas da Europa. Depois de ter alternado entre Lisboa e Coimbra, foi transferida definitivamente para a cidade do Mondego em 1537, durante o reinado de Dom João III, instalando-se no Paço Real. O edifício passou a pertencer à Universidade em 1597, durante o domínio Filipino, e sofreu diversas reformas ao longo dos tempos.
Quinta das Lágrimas:
A importância deste local está sobretudo relacionada com a história dos amores de Dom Pedro e Dona Inês de Castro. É de salientar a beleza romântica da Quinta, a raridade de alguns exemplares botânicos (alguns classificados como árvores de interesse nacional), a janela gótica e a fonte, apontada como sendo a Fonte dos Amores cantada por Camões. O Solar da Quinta, construído no século XVIII pela família Osório Cabral, alberga atualmente um hotel de charme.
Fonte das Lágrimas:
A base histórica dos “amores de Inês que ali passaram” (como escreveu Luís de Camões n’ Os Lusíadas) e a presença de raras algas vermelhas na hoje denominada Fonte das Lágrimas, cedo levou as populações a localizar nesse sítio a morte da “linda Inês”, a “mísera e mesquinha que, ainda no dizer de Camões, depois de morta foi rainha”. Desde então a Quinta das Lágrimas – lugar histórico dos amores e lugar mítico da morte – tornou-se um lugar de peregrinação para todos os que ao longo dos séculos querem homenagear aqueles trágicos amores. A lenda passou a ter um lugar de culto e um local onde ainda hoje se pode sentir o romance.
PASSEIO EM AVEIRO
Ria:
Um dos passeios mais famosos de Aveiro são Os Moliceiros de Aveiro que ficam na Ria de Aveiro. Eles são tradicionais barcos típicos e verdadeiros cartões postais de Aveiro. Ainda na praia de Aveiro, onde ficam os barcos, você pode se deslumbrar com as charmosas casas listadas. Aveiro é conhecida também como Cidade das Águas ou a Veneza portuguesa. Outro local a ser visitado é o Porto de Aveiro que fica a beira da Ria de Aveiro, um local de proteção ambiental.
Costa Nova:
Entra a Ria de Aveiro e o mar fica uma península, e é aqui que se encontra a Costa Nova, com as suas casas com riscas coloridas derivadas das originais casas de madeira dos pescadores. Estas casas de madeira são cada vez mais raras de se ver. Em Aveiro encontram-se umas poucas junto do cais de São Roque.
Capitania do Porto de Aveiro:
A Capitania do Porto de Aveiro é um belo exemplar de Arte Nova. Este edifício, cujo 1º piso foi erguido em 1830 sobre as arcadas de um moinho de marés, é um dos mais emblemáticos da cidade e distingue-se pela sua superior qualidade arquitetónica. Em finais do século XIX foi construído um segundo piso para a instalação da Escola de Desenho Industrial, que aqui funcionou até 1918. No mesmo ano foi vendido a um particular, tendo sido colocado o painel de azulejos lateral. Uns anos mais tarde, em 1925, o edifício foi vendido ao Ministério da Marinha para serviços de Capitania. Já em finais do século XX sofreu obras de remodelação para a instalação da Assembleia Municipal.
Ovos moles de Aveiro:
É um doce típico da cidade de Aveiro. Trata-se de um doce regional, tradicional da pastelaria aveirense, cuja fórmula e método de produção original se deve às freiras dos vários conventos aqui existentes até ao século XIX - dominicanas, franciscanas a carmelitas. As religiosas utilizavam a clara de ovo para engomar os hábitos, enquanto que as gemas, para que não fossem desperdiçadas, se constituíram na base para a feitura do doce.