PASSEIO EM BRAGA
Santuário do Bom Jesus do Monte:
Sítio magnifico onde se conjuga a obra da natureza com a notável obra do homem, (vasta, diversificada e absolutamente fabulosa), numa das maiores intervenções tardo barrocas do País desenvolvida por André Soares. Afirma-se como uma referência obrigatória do Barroco europeu, que evidência a própria evolução da arte-bracarense, consubstanciadaê na introdução do neoclássico por Carlos Amarante. Importa ainda referir e viajar no funicular, movido a água (finais do século XIX), peça viva da arqueologia dos transportes portugueses.
Santuário do Sameiro:
O Santuário do Sameiro, cuja construção se iniciou em meados do séc. XIX, é o centro de maior devoção mariana em Portugal, depois de Fátima. O Templo, concluído no nosso séc., destaca-se no seu interior o altar-mor em granito branco polido, bem como o sacrário de prata. Em frente do Templo ergue-se um imponente e vasto escadório, no topo do qual se levantam dois altospilares, encimados da Virgem e do Coração de Jesus.
PASSEIO EM GUIMARÃES
Castelo de Guimarães:
No século X, a Condessa Mumadona, mandou edificar, na sua herdade, um Mosteiro. O facto de ser alvo de intensos ataques mouriscos, fez com que se construísse uma fortaleza para proteger os monges e a comunidade cristã. Assim nasceu o Castelo de Guimarães. Após o nascimento do Condado Portucalense, passou a ser habitado pelo Conde Dom Henrique e por Dona Teresa, que mandaram efetuar grandes obras neste monumento. Entre o século XIII e XV vários reis contribuíram para o melhoramento do Castelo, tendo depois dessa época sido abandonado, encontrando-se muito degradado até ao século XX, altura em que foi classificado Monumento Nacional. Trata-se de um edifício gótico de planta subtriangular, com cerca reforçada por 8 torres quadrangulares, delimitando um pátio, encontrando-se, no centro, a torre de menagem com 27 metros de altura.
Paço dos Duques de Bragança:
Monumento do século XV mandado edificar por Dom Afonso, Conde de Barcelos. Edifício de grandes dimensões, com quatro corpos que cercam um pátio interior de planta retangular. Esta construção terá vindo ocupar o lugar do antigo paço dos reis leoneses. Bastante alterado ao longo dos séculos, foi restaurado recentemente. Merece destaque a portada da capela gótica, os "passos perdidos" e o salão dos banquetes. Possui um museu onde são de destacar as quatro cópias das tapeçarias Pastrana, que narram alguns passos das conquistas em África, o núcleo de tapeçarias flamengas, o mobiliário português do período pós-descobertas e, ainda, porcelanas e armas do século XV ao XIX.
Largo da Oliveira:
É neste largo que se encontra o que resta do antigo Convento da Nossa Senhora da Oliveira, a igreja da Oliveira e o lindíssimo claustro inserido no Museu Alberto Sampaio. Em frente à igreja pode apreciar-se o padrão que relembra a vitória de D. Afonso IV sobre os mouros, em 1340, na batalha do Salado. Destaca-se também a Domus Municipalis, um imponente monumento que foi paço do concelho nos finais do século XIV, realçando-se o alpendre sustentado em cinco arcos góticos, as cinco janelas de sacada e uma estátua na fachada do edifício que representa Guimarães.
Centro Histórico de Guimarães:
Classificado como Património Mundial da UNESCO, o centro histórico de Guimarães é um claro exemplo da preservação de um núcleo urbano medieval, naquela que é hoje uma cidade moderna. Intrinsecamente ligada ao emergir da nacionalidade, no século XII, a cidade berço é formada por um conjunto diversificado de edifícios. No centro, facilmente se vislumbram as casas burguesas e nobres do século XV a XIX e as casas urbanas de fachadas lisas construídas durante os séculos XVII e XVIII. De especial beleza se apresentam também as casas oitocentistas de feição pombalina e casas revestidas a azulejos, datadas dos séculos XIX e XX.